Nesta última segunda-feira, dia 10 de março, o delegado Luiz do Carmo, afirmou em uma entrevista que o pai da adolescente Vitória Regina, de 17 anos, que foi brutalmente assassinada em Cajamar, São Paulo, não está na lista de suspeitos do crime.
Através de uma entrevista coletiva, ele esclareceu que a investigação começou com a análise de pessoas mais próximas da vítima, incluindo o pai e o ex-namorado, mas que as diligências inicias descartaram o envolvimento do pai no crime.
“Não existe investigação contra o pai da vítima”, declarou ele, ao falar sobre o assunto e dar mais detalhes. A jovem Vitória foi encontrada morta após ter passado uma semana desaparecida e seu corpo foi achado com sinais de extrema violência.
Vitória surgiu decapitada, com marcas de agressão, nua, cabelo raspado e um sutiã amarrado ao seu pescoço. O caso chocou a comunidade local e também o Brasil.
Atualmente, os principais suspeitos são Gustavo Vinícius, ex-companheiro de Vitória, Maicol Antônio Sales, único preso até o momento, e Daniel Lucas, cujo pedido de prisão temporária foi negado pela Justiça.
O delegado destacou que a perícia encontrou manchas de sangue no porta-malas do carro de Maicol, que agora serão submetidos a exames de DNA. Embora o laudo leve até quarenta dias para ficar pronto, tudo indica que o sangue pertence a Vitória.
Luiz Carlos do Carmo ressaltou que há provas testemunhais que colocam o Maicol próximo ao local do sequestro. Além disso, ele foi desmentido por sua própria mulher, após ter declarado que estava dormindo com ela na noite do crime. A esposa negou e disse que estava na casa da mãe.
Vizinhos também deram relatos de movimentações anormais e gritos na residência dele naquela noite. Gustavo Vinícius, o ex-namorado da jovem, também é investigado. Daniel Lucas, é suspeito por ter filmado o local onde Vitória descia do ônibus dias antes do crime.
