Neste último domingo, dia 9 de março, o desdobramento do caso envolvendo a morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos de idade, ganhou novos contornos.
O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata, em Cajamar, São Paulo. E recentemente, segundo o programa Domingo Espetacular, a investigação policial apontou o pai de Vitória, Carlos Alberto, como um dos suspeitos.
Diante disso, ao ser informado de que estava sendo considerado como um dos suspeitos do crime, a reação dele foi gravada. O pai se mostrou surpreso ao ser questionado sobre sua suspeita.
“Qual é o pai que vai querer a morte de uma filha?”, perguntou o repórter. Acontece que durante o depoimento, ele omitiu o fato de ter feito várias ligações para a filha na noite em que aconteceu o desaparecimento e também negou que Vitória tivesse planos de se mudar de casa.
Carlos demonstrou uma profunda tristeza pela desconfiança que recaiu sobre ele, declarando que ligou várias vezes na noite do desaparecimento de sua filha e que a mudança seria mentira.
Em um trecho do relatório, é dito que algumas atitudes tomadas pelo pai chamaram a atenção dos investigadores, sendo dito que ambos demonstravam uma relação conturbada, o que explicaria o desejo de Vitória em se mudar para a casa da irmã.
Nas mensagens trocadas entre o pai e a filha, no dia do desaparecimento, ele perguntou se ela iria para casa ou ficaria na residência da irmã. Na qual, ela respondeu que iria para casa e Carlos enviou um áudio, pedindo para que a filha tivesse cuidado.
O advogado de Carlos, criticou a divulgação do relatório, dizendo que é apenas um documento de investigação, não uma conclusão do inquérito e que pode colocar o pai de Vitória em uma situação de risco.