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Caso Vitória: laudos são finalizados e trazem desfecho do crime

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Mais detalhes sobre o Caso Vitória foram expostos e trouxeram um desfecho para o crime.

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A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quarta-feira, dia 16 de abril, laudos periciais que comprovam a presença de sangue de Vitória Sousa, 17 anos, na casa de Maicol Santos, 27, principal acusado pelo assassinato da adolescente em Cajamar, na região de São Paulo.

O operador de empilhadeira, preso desde 8 de março, será indiciado por homicídio qualificado, sequestro e ocultação de cadáver, após conclusão do inquérito.

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As autoridades encontraram vestígios de sangue, achados no batente da porta do banheiro da residência de Maicol, além disso amostras do DNA da vítima foram achados no carro do suspeito.

O laudo do IML apontou que a causa da morte da jovem Vitória teria sido por conta de uma hemorragia interna e externa devido a múltiplos cortes no pescoço, rosto e tórax.

A polícia aguarda a reconstituição do crime, marcada para 24/4, após Maicol passar por exame psiquiátrico. Apesar da resistência da defesa, que alega coerção na confissão, o suspeito já admitiu em vídeo ter cometido o crime sozinho.

Em depoimento gravado, Maicol relatou que esfaqueou Vitória após uma discussão, dizendo que a motivação teria sido pela menina ter ameaçado contar do relacionamento dos dois para sua esposa. “Na briga, usei uma faca que carregava e a atingi no pescoço”, declarou.

A defesa alega que o interrogatório foi ilegal, pois uma advogada não vinculada ao caso foi chamada para assistir à confissão. Eles também possuem um áudio onde Maicol acusa delegados de coagição, que será usado para tentar anular a admissão do crime.

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Segundo a polícia, o operador agiu para evitar que Vitória revelasse um relacionamento passado à esposa. Ele teria perseguido a adolescente obsessivamente (stalker) e a levado de carona após ela descer do ônibus. No trajeto, a discussão escalou para o assassinato.

A perícia não encontrou sinais de luta no carro, embora o suspeito alegue que Vitória o agrediu primeiro. A jovem era moradora de Cajamar e trabalhava como jovem aprendiz. O caso gerou comoção na região, com familiares exigindo justiça nas redes sociais.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.