Mesmo detido em uma unidade de prisão em Guarulhos, São Paulo, Maicol Santos, que é acusado de assassinar Vitória Regin de Sousa, burlou as normas carcerárias ao se comunicar com sua mãe através de um aparelho celular clandestino.
A situação foi exposta após a divulgação de gravações que foram obtidas com exclusividade pela imprensa, nas quais o suspeito sugeriu a possibilidade de obter vantagens em troca de colaborar com as investigações.
Nas conversas que foram realizadas, Maicol diz sobre supostas “negociações” com autoridades, indicando que poderia receber benefícios caso fornecesse informações relevantes ao caso.
A revelação provocou indignação entre os familiares de Vitória, que exigiram medidas rigorosas para coibir novas irregularidades.Fábio Costa, advogado que representa a família da vítima, anunciou que irá solicitar a transferência imediata de Maicol para outra unidade prisional.
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“A manutenção dele nesse complexo facilita violações que comprometem a justiça. Precisamos garantir a integridade do processo”, declarou, ao falar sobre o assunto e se posicionar em meio a indignação da família da jovem.
Vitória Regina foi morta em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, e Maicol, que diz ter tido um envolvimento com a garota, tornou-se o principal suspeito. Ainda há perguntas que permanecem sem resposta sobre o caso da jovem e a família não acredita na conclusão dada.
O caso ganhou repercussão nacional, com campanhas nas redes sociais exigindo justiça. Agora, com a divulgação de que ele teve acesso a um celular na cadeia, a situação chama ainda mais atenção.
A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo informou que abriu sindicância para apurar como o aparelho celular entrou na unidade e se há envolvimento de agentes. Enquanto isso, a família de Vitória aguarda respostas e reforça pedidos por um julgamento transparente.