Após ter sido realizada uma investigação detalhada, as autoridades de São Paulo concluíram que Maicol Antônio Sales dos Santos, de 27 anos de idade, agiu sozinho no crime brutal que tirou a vida da adolescente, Vitória Regina de Souza, de 17 anos de idade.
O crime que chocou o Brasil e a comunidade local aconteceu em Cajamar, com a adolescente sendo raptada no dia 26 de fevereiro, momentos após ter saído de seu trabalho. O corpo dela foi encontrado uma semana depois em uma área de mata fechada, com vários sinais de que ela teria sofrido com violência.
De forma inicial, as investigações consideravam a possibilidade de que outras pessoas estivessem envolvidas no planejamento e na execução do crime. Com isso, vários nomes foram levantados como suspeitos, incluindo o ex-namorado de Vitória, um homem que supostamente teria um relacionamento com o ex-namorado, um ex-ficante, vizinhos e até mesmo o pai da adolescente.
Porém, conforme novas evidências foram encontradas pelos investigadores, a conclusão foi de que Maicol agiu sozinho. Entre as provas que sustentam essa afirmação, está um print de uma postagem realizada pela adolescente no dia do desaparecimento, em que ela informava que estava saindo do trabalho para ir para sua casa.
O detalhe teria orientado Maicol, que já era conhecido por perseguir a adolescente desde meados do ano passado. As autoridades descobriram que ele tinha uma obsessão pela menina, o que reforça a tese de que ele agiu sozinho.
Mesmo com a conclusão, a investigação foi marcada por uma série de coincidências que deixaram as autoridades confusas. Por exemplo, no dia do crime, dois homens em um carro aparentemente assediaram a adolescente no ponto do ônibus, mas depois, o veículo se afastou.
Além disso, dois homens entraram no mesmo ônibus que Vitória, e ela relatou estar sentido medo. Outro ponto que chamou a atenção foi a presença do ex-namorado da vítima e de um suposto affair próximo ao local em que aconteceu o rapto, conforme dados de geolocalização. Contudo, não foi possível estabelecer uma conexão direta entre essas informações e o crime.
Outro fator que chamou atenção e complicou as investigações, foi a postagem de um amigo de Maicol nas redes sociais, o defendendo. O rapaz, que esteve com ele no dia do crime, foi inicialmente visto como suspeito, mas ficou claro posteriormente que ele apenas tentou proteger o amigo, sem conhecimento do que realmente teria acontecido.
Diante disso, as autoridades concluíram que Maicol agiu sozinho em todas as etapas do crime. O caso, que gerou comoção nacional, agora está aguardando um desfecho judicial, enquanto familiares e amigos da jovem buscam por justiça.