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Caso Vitória: Após esposa de Maicol ser colocada na cena do crime, polícia fecha o cerco contra amigo de infância do suspeito

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O caso segue sob ivestigação e pode ter novos desdobramentos nos próximos dias.

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As investigações em torno do assassinato de Vitória Regina, de 17 anos, ocorrido no município de Cajamar, que fica na Região Metropolitana de São Paulo, ganharam novos contornos com a ampliação do foco da Polícia Civil.

Além de Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do crime, sua esposa e um amigo de infância, identificado como Daniel, voltaram a ser investigados por possível envolvimento no caso. Ambos passaram a ser novamente observados após inconsistências surgirem nos depoimentos e nos álibis apresentados.

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Daniel afirmou ter visto Maicol momentos antes do crime e declarou estar tenso com a situação, negando qualquer participação. Disse ainda que estava em um bar no horário do assassinato, o que serviria como justificativa para sua ausência na cena do crime.

No entanto, o relato do proprietário do bar contradiz a versão do amigo de infância do acusado, gerando novas dúvidas e reforçando a suspeita de que Maicol possa não ter agido sozinho, conforme afirmou em sua confissão registrada em vídeo.

Paralelamente, a defesa de Maicol tenta invalidar sua declaração à polícia, alegando que ele teria sido coagido a confessar sob pressão psicológica. O caso continua intrincado com mistérios.

Em um áudio de aproximadamente dez minutos, gravado dois dias após o interrogatório, o suspeito relata ter sido ameaçado por um delegado, que teria sugerido prender familiares dele caso não colaborasse com as investigações. Para ouvir o áudio CLIQUE AQUI!

Os advogados estudam utilizar esse conteúdo para solicitar judicialmente a anulação da confissão. Parte do material já foi divulgada à imprensa, revelando trechos nos quais Maicol diz ter assumido a culpa apenas para proteger seus parentes.

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Enquanto isso, a Polícia Civil mantém a versão de que todos os procedimentos seguiram rigorosamente o Código de Processo Penal. A Secretaria da Segurança Pública informou que uma advogada acompanhou o interrogatório e que a gravação em vídeo assegura a legalidade do depoimento.

Além disso, a reconstituição do crime foi solicitada ao Instituto Médico Legal com o objetivo de esclarecer as circunstâncias exatas do homicídio. O caso segue cercado de controvérsias e incertezas, especialmente após a constatação de divergências entre a confissão de Maicol e os resultados da perícia.

Ele afirmou ter golpeado Vitória duas vezes com uma faca, mas exames apontaram três ferimentos. O corpo da vítima, que foi encontrado nu em uma cova rasa, apresentava cortes no rosto, pescoço e tórax, mas sem indícios de violência sexual.

Embora Maicol tenha dito que enterrou a jovem, o local onde ela foi localizada não condizia com um sepultamento completo. Com a possibilidade de que outros envolvidos tenham participado do crime, o inquérito permanece aberto.

A expectativa é de que novas diligências, incluindo análises de vestígios encontrados no carro do suspeito e depoimentos de testemunhas, ajudem a esclarecer de forma definitiva a extensão do envolvimento de cada investigado.

A tragédia, que já mobilizou a opinião pública, agora levanta questionamentos sobre possíveis falhas no processo investigativo e a importância de conduzir o caso com imparcialidade e rigor técnico.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.