A famosa apresentadora e jornalista Tati Machado passou por momentos de luto nesta última terça-feira, dia 13 de maio, ao anunciar que perdeu seu bebê, em uma gestação de aproximadamente 33 semanas.
De acordo com uma nota oficial que foi divulgada por sua equipe nas redes sociais, ela sentiu falta dos movimentos do feto e procurou por atendimento em uma maternidade, onde foi constatada a interrupção dos batimentos cardíacos do feto.
No momento, as causas ainda não foram definidas e uma investigação médica apurada será feita para trazer mais detalhes sobre o que teria acontecido.
Até então, a gravidez dela transcorria de forma tranquila e já se encontrava em fase final. Após ter passado pelo parto induzido, ela se encontra estável e sob cuidados hospitalares.
Como se dá a investigação clínica
Para saber o que levou ao óbito intrauterino, inicia-se pelo procedimento de anamnese, uma etapa em que são coletados o histórico de saúde materno e antecedentes familiares.
Em seguida, realizam-se exames laboratoriais para avaliar como estão as funções orgânicas da mãe. A placenta e o cordão umbilical passam por exame histopatológico, uma análise microscópica que detecta alterações nos tecidos.
A ultrassonografia é realizada pouco antes do óbito e pode oferecer pistas sobre o último estado do feto. Em alguns casos, também é indicado a autópsia fetal para descartar malformações ou alguma infecção que não foi detectada.
Além de fornecer respostas técnicas para o que aconteceu, esse processo também considera a importância do acolhimento neste momento, oferecendo à família um entendimento claro do ocorrido e o risco reduzido de episódios semelhantes no futuro.
“A investigação é fundamental para a prevenção de recorrências. Quando buscamos a causa, o que estamos buscando é prevenir que não se repita, bem como o acolhimento da dor da família.”, declarou o médico Juan Félix, do Hospital e Maternidade Santa Helena.