A pequena cidade de Altamira, no sudoeste do Pará, está imersa em luto após o velório de Sara Raabe Silva do Nascimento, de apenas 5 anos, ocorrido na noite de domingo (22).
O corpo da menina foi velado no Templo Central da Igreja Assembleia de Deus, localizada no centro da cidade. Familiares, amigos e moradores participaram da cerimônia, que aconteceu por volta das 21h30, após a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal.
A cidade, profundamente abalada pela tragédia, acompanhou o caso com grande atenção desde o desaparecimento de Sara, no dia 18, e a posterior descoberta de seu corpo no Ramal do Cupiúba, a cinco quilômetros da sede de Altamira.
Cleiton Oliveira Gomes, principal suspeito do crime, foi preso após ser identificado por um morador no bairro Viena. O homem, que já tem antecedentes criminais por furto e é usuário de drogas, foi visto próximo à menina pouco antes de seu desaparecimento.
A prisão ocorreu quando o morador, com coragem, iniciou uma conversa para distrair Cleiton até a chegada da polícia. Antes de ser capturado, Cleiton quase foi linchado por populares revoltados com o crime.
Nas redes sociais, vídeos desse momento circularam, mostrando a indignação da comunidade local. As buscas por Sara mobilizaram uma grande operação envolvendo a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, voluntários e até o Exército.
A menina desapareceu enquanto brincava com o irmão de 10 anos e outras crianças na mesma região onde foi encontrada sem vida. A tragédia gerou comoção não só em Altamira, mas também em todo o estado.
O governador Helder Barbalho usou as redes sociais para lamentar a perda da menina e oferecer condolências à família. Enquanto a cidade tenta lidar com o impacto da morte de Sara, as autoridades continuam investigando o caso.
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Cleiton está sob custódia e enfrentará julgamento, com expectativas de que o caso tenha grande repercussão. O luto na comunidade ressalta a importância de uma maior vigilância e proteção das crianças, além da necessidade de justiça para Sara e sua família.