O trágico caso que resultou na morte do pequeno Salomão Rodrigues Faustino, de apenas 2 anos, na cidade Nerópolis, que fica na Região Metropolitana de Goiânia, capital do estado de Goiás, ganhou novos desdobramentos com o depoimento da dona da creche, Flaviane Lima Souza.
A empresária, que também era responsável pelo transporte da criança, declarou que só percebeu que havia deixado o menino dentro do carro quando retornou ao veículo para ir para casa, após sentir uma forte dor de cabeça.
Segundo seu relato, ao abrir a porta do automóvel, encontrou a criança já desacordada, presa à cadeirinha. Flaviane afirmou que tentou reanimar Salomão e acionou o Corpo de Bombeiros, mas, ao perceberem a gravidade da situação, levaram o menino para uma unidade hospitalar, onde sua morte foi confirmada.
O incidente ocorreu na terça-feira (18), quando a empresária buscou a criança pela manhã e, ao chegar ao berçário, a deixou no banco de trás, esquecendo-se de retirá-la. A criança permaneceu presa no veículo por aproximadamente quatro horas, sob altas temperaturas.
A defesa da empresária afirmou que ela está profundamente abalada e que fez cursos de primeiros socorros, reforçando que não houve qualquer intenção de causar o acidente.
O advogado da suspeita, Giovanni Caldas Vieira Machado, destacou que sua cliente tentou salvar a criança e alegou que não houve negligência deliberada. A Polícia Civil informou que Flaviane, além de administrar o berçário, também realizava o transporte de algumas crianças.
No dia da tragédia, segundo seu depoimento, ela estava preocupada com a recepção de três novos alunos e, por isso, teria esquecido Salomão no carro. Após o incidente, a mulher tentou fugir, mas foi localizada e presa em Itaberaí, a cerca de 80 quilômetros de Nerópolis.
Ela foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e encaminhada ao Complexo de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia, onde segue detida.
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A morte do menino gerou grande comoção, especialmente para sua mãe, Giselle Faustino, que compartilhou sua dor nas redes sociais. Em um desabafo emocionante, ela escreveu sobre a perda irreparável do filho e o vazio deixado pela sua ausência.
O caso segue sob investigação e reacende o alerta sobre os cuidados necessários no transporte de crianças e a importância de protocolos rigorosos para evitar tragédias desse tipo.
