O caso da morte da professora Larissa Rodrigues, ocorrido em Ribeirão Preto (SP), tem provocado intensa comoção e repercussão nacional à medida que novos desdobramentos da investigação vêm à tona. A hipótese de que ela possa ter sido envenenada lentamente pela sogra deixou o público perplexo.
O enredo de dor, suspeita e intrigas familiares gerou debates acalorados nas redes sociais, despertou o interesse de especialistas e atraiu atenção da mídia de todo o país. Segundo a Polícia Civil, Larissa, que era professora de pilates, apresentava sintomas recorrentes de mal-estar que coincidiram com as visitas da sogra, Elizabete Arrabaça.
O laudo toxicológico confirmou a presença de chumbinho, um veneno altamente tóxico e de difícil acesso, em seu corpo. Esse detalhe reforça a suspeita de envenenamento crônico, ou seja, feito em pequenas doses ao longo do tempo.
Para o delegado Fernando Bravo, esse padrão é compatível com o relato de amigos próximos, que relataram que Larissa adoecia justamente após as visitas da sogra. Elizabete foi a última pessoa a ver Larissa com vida e chegou a procurar informações sobre o chumbinho com uma amiga.
A suspeita nega qualquer envolvimento e, em uma breve declaração, afirmou: “Não tenho culpa de nada. É mentira.”. Apesar disso, Elizabete foi internada após passar mal e acabou dormindo na delegacia após receber alta. Veja reportagem:
O marido de Larissa, o médico Luiz Antonio Garnica, também está sendo investigado. Ele alegou ter encontrado a esposa desmaiada no banheiro e tentou reanimá-la antes da chegada do Samu, que constatou o óbito no local. Inicialmente, a causa da morte não havia sido esclarecida, mas o resultado do exame toxicológico mudou os rumos da investigação.
Agora, a polícia busca entender a motivação por trás do crime e identificar como o veneno foi adquirido. O caso de Larissa levanta preocupações sobre o uso de substâncias letais em crimes familiares e expõe os riscos silenciosos que podem estar dentro do próprio lar.