Neste último sábado, dia 20 de julho, o IML (Instituto Médico Legal), da região de Arapiraca divulgou detalhes do exame cadaveríco que foi realizado no corpo de Maria Katharina, uma menina de 10 anos que foi encontrada morta dentro de um estabulo.
Na ocasião, o caso deixou a comunidade abalada e as autoridades continuam a investigar quais foram as circustâncias que levaram a morte, assim colhendo depoimentos de familiares e pessoas próximas ao local.
Francisco Milton, perito médico legista que é responsável pelo exame, deixou claro que não foram encontradas lesões que poderiam indicar defesa ou sinais de tortura no corpo da menina.
O laudo apontou que a causa da morte teria sido asfixia por enforcamento, sendo confirmada pelos sinais característicos que foram obsservados durante a necropsia.
“Não encontramos nenhuma lesão de defesa, nem sinais de tortura. Encontramos aqueles sinais típicos de enforcamento, como o sulco no pescoço e a infiltração sanguínea na musculatura”, declarou o médico legista.
Além disso, ele também ressaltou que não foram encontradas fraturas no osso, o que costuma ser comum em casos de asfixia por conta de uma constrição do pescoço.
Ademias, foram coletadas amostras de sangue, conteúdo gástrico e do fígado da menina para que possíveis exames complementares possam ser feitos. Muitos lamentam a morte da menina que foi encontrada sem vida dentro da propriedade rural de sua família.
Maria Katharina foi achada pelos pais após os dois terem ido levar o seu irmão ao médico. Quando retornaram, se depararam com a menina sem vida.