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Caso Juliana Marins: especialistas listam possíveis erros que levaram à morte de jovem brasileira

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Corpo de Juliana foi resgatado nesta quarta dia 25 de junho

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A aventura de explorar trilhas exuberantes ao redor do mundo atrai milhares de turistas em busca de contato com a natureza e superação pessoal. Mas caminhos como o do Monte Rinjani, na Indonésia, escondem armadilhas silenciosas.

E foi nesse cenário desafiador que a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, perdeu a vida. O caso levanta um alerta sério sobre os riscos de trilhas de alta complexidade e os erros que podem transformar um sonho em um pesadelo.

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Especialistas em montanhismo, guias experientes e profissionais da área apontam uma série de falhas que podem ter contribuído para o triste desfecho. O primeiro alerta vem da ausência de exigências mínimas de segurança.

Diferente de trilhas em parques brasileiros, onde é obrigatório portar itens como cobertores térmicos, casacos e mantas, o acesso ao Rinjani não impõe nenhuma dessas obrigações. Juliana partiu para a subida sem esse tipo de equipamento essencial, num ambiente conhecido por mudanças climáticas severas e terreno instável.

Outro ponto sensível foi a decisão do guia local de seguir com o grupo após Juliana ter se sentido cansada e parado para descansar. Segundo especialistas, o abandono visual de um membro do grupo é inaceitável em trilhas técnicas.

O despreparo dos guias também chamou atenção: relatos indicam que muitos percorrem as trilhas descalços, sem roupas adequadas ou suprimentos suficientes. Além disso, o resgate demorou dias, mesmo após Juliana ter sido localizada por drone no sábado.

A equipe de busca só conseguiu alcançá-la na terça, um atraso que especialistas acreditam ter sido decisivo. Faltaram também cordas com comprimento suficiente e houve comunicação confusa com a família da brasileira.

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Informações falsas, como a de que ela teria recebido comida e água, foram divulgadas e depois desmentidas. A empresa contratada pela jovem também é alvo de críticas, já que não teria prestado a assistência emergencial adequada.

Juliana, uma publicitária experiente em viagens internacionais, estava sozinha em um mochilão pela Ásia quando decidiu encarar o desafio do vulcão. O Monte Rinjani já soma 190 acidentes nos últimos anos.

Seu caso reforça a importância de uma estrutura turística mais segura, treinamento adequado e agências realmente preparadas para guiar turistas em ambientes extremos.

Sobre o Autor

Paulo Machado

Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira