A história da jovem Juliana Marins comoveu milhares de brasileiros nos últimos dias. Publicitária, nascida em Niterói (RJ), Juliana enfrentava uma jornada pessoal repleta de aventuras pelo mundo.
Mas infelizmente, um passeio na Indonésia terminou de forma inesperada e profundamente dolorosa para familiares, amigos e todos que acompanharam o caso à distância. Juliana, de apenas 26 anos, fazia uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok, quando sofreu um acidente e caiu em uma cratera.
O local, de difícil acesso, exigiu uma complexa operação de resgate que durou cinco dias. Infelizmente, ela foi encontrada sem vida, encerrando as esperanças de um desfecho mais leve para a ocorrência que tomou as redes sociais e os noticiários.
Diante da comoção e da burocracia que envolve o translado de brasileiros falecidos no exterior que, segundo normas do Itamaraty, não são cobertos por recursos do governo federal, a Prefeitura de Niterói se mobilizou.
O prefeito Rodrigo Neves anunciou que o município arcará com os custos do translado do corpo de Juliana para o Brasil, onde ela será velada e sepultada. O prefeito usou as redes sociais para firmar compromisso com os custos do translado e deixou mensagem de solidariedade para familiares da jovem.
O gesto foi recebido com gratidão e reforçou a importância de solidariedade institucional em momentos delicados. O caso também reacendeu o debate sobre a responsabilidade do Estado brasileiro em situações como essa.
Um projeto de lei, atualmente em análise na Câmara dos Deputados, propõe que o governo cubra os custos do translado em casos de famílias que não têm condições financeiras.
Enquanto isso, familiares e amigos se preparam para se despedir de Juliana em sua cidade natal, encerrando um capítulo de dor e mobilização que tocou corações por todo o país.
