O desparecimento da jovem Ísis Victória Miserski, de 17 anos de idade, completou dois meses e as autoridades anunciaram uma coletiva de imprensa para dar mais informações sobre o caso.
Diante disso, o delegado Matheus Campos deve divulgar as conclusões da investigações, incluindo possíveis crimes que teriam sido cometidos por Marcos Wagner, o principal suspeita. Também há expectativas de que as autoridades revelem se há outros envolvidos.
“Nossa expectativa em relação a essa coletiva é essa. Mais alguém será responsabilizado e indiciado? Que tipo de crime o vigilante teria cometido? Tem informações sobre a localização desse corpo? É tudo isso que vamos saber nessa coletiva”, disse o delegado.
A prisão do vigilante foi revogada pela Justiça de Tibagi, no Paraná, que concluiu que sua detenção não contribuiu de forma significativa para o avanço das investigações.
Marcos, casado e com filhos, tinha um relacionamento extraconjugal com a adolescente. Ela afirmou que estava grávida dele, e os dois teriam se encontrado no dia em que a jovem desapareceu, para discutir a gravidez.
Durante as investigações, foi achado dentro do quarto de Ísis um teste de gravidez positivo, que assim foi confirmado como sendo da jovem. Mas, ainda faltam muitas respostas sobre o caso.
Não se sabe sobre a localização da jovem, a motivação do desaparecimento, e se o sangue e fios de cabelo encontrados no carro do suspeito pertencem a Ísis. A expectativa é que a coletiva esclareça mais questões.