De forma recente, as autoridades do Espírito Santo, concluiram que a causa da morte de Davy Luccas Cândido Rodrigues, de apenas 3 anos e 7 meses, foi por conta de uma hemorragia internada provocada por um rompimento em seu fígado.
Além disso, o menino sofreu várias lesões em diversas partes de seu corpo, incluindo uma na região dorsal, que culminou na ruptura fatal do órgão. Por conta desta situação, ele não resistiu.
Os peritos passaram cerca de quatro horas no apartamento onde o menino vivia com a mãe, Thaís Candido Pedrosa, de 24 anos, o padrasto, Fábio dos Santos Silva, e sua irmã, de 1 ano e 10 meses.
Além das agressões físicas que ocorriam com frequência, evidenciadas por marcas de diferentes tonalidades no corpo, a perícia identificou que Davy foi vítima de abuso sexual.
As autoridades descobriram o abuso por conta da presença de sêmen, no corpo da criança, algo que confirmou que ele era abusado. Além disso, foram recolhidos fragmentos de crack no apartamento em que viviam e vestígios de vômito no banheiro.
Ao que tudo indica, a criança pode ter ingerido entorpecentes antes de morrer. Após as investigações, Thaís e Fábio foram presos de forma preventiva e agora terão que responder por vários crimes.
A mãe terá que responder pelo crime de homicídio, tráfico de drogas e associação para o tráico, enquanto Fábio terá que responder pelos mesmos crimes, além de estupro de vulnerável.
Em setembro, Fábio abandonou Davy sem vida em uma unidade de saúde alegando que precisava buscar documentos, mas não retornou. Thaís, que havia viajado para buscar drogas, foi informada do óbito pelo pai biológico de Davy, que constatou a morte ao chegar ao hospital.
O padrasto alegou que os ferimentos de Davy eram resultado de uma queda e acusou Thaís de agredir o filho. Por sua vez, a mãe responsabilizou Fábio pelas agressões.
Ambos viviam juntos há apenas quatro meses. No momento, as investigações continuam para tentar definir com detalhes o que teria acontecido com a criança.
