O caso da “casa errada”, envolvendo a Polícia Civil de Goiás, continua gerando repercussão. Nessa segunda-feira (15/04), mais informações sobre o alvo dos mandados foram divulgadas.
Para lembrar do caso: a operação da PC-GO foi duramente criticada pela opinião pública após a batida ter sido feita no endereço errado (o que a polícia nega). Um casal chegou a ficar na mira da arma de uma agente.
O verdadeiro alvo do mandado era advogada Jennifer Nayara Caetano de Souza, que é vizinha do casal que teve o portão arrombado. A própria Jennifer se apresentou após ver a confusão no portão dos vizinhos, e acabou presa.
Segundo a investigação da polícia, Jennifer seria “leva e trás” do tráfico. O nome da advogada surgiu após quebra de sigilo de alguns aparelhos apreendidos, dentro da Operação Veritas.
Jennifer não é a única. Na mesma operação, outros 15 advogados também foram presos pela mesma suspeita. De acordo com a polícia, os advogados visitavam presídios para fazer a comunicação do tráfico.
O advogado de Jennifer nega as acusações contra a cliente. Jean Fillipe Alves ainda reforça que a cliente não tem relação alguma com o casal que teve o portão arrombado, além de serem vizinhos.
“Nessa operação, alguns colegas advogados foram investigados e processados por supostamente adentrarem determinada unidade prisional para levar e trazer recados supostamente criminosos”, afirmou Alves.
Em nota, a Polícia Civil negou que tenha havido erro no cumprimento dos mandados – apesar dos vídeos.
