O caso do menino Carlos Gomes, morto dias após ser agredido dentro da escola onde estudava, segue gerando revolta e repercussão. O caso aconteceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, e a família agora cobra por Justiça.
Carlos foi agredido pela primeira vez no dia 19 de março. Segundo a família, a escola não promoveu nenhuma ação após isso. No dia 9 de abril, a segunda agressão, ainda mais grave, provocou a morte do menino.
A família passou dias buscando atendimento médico para o garoto, sem sucesso. Quando finalmente foi internado, em Santos, já era tarde. O menino faleceu apos sofrer três paradas cardíacas.
Julysses, pai do menino, tem sido o porta-voz da família em contato com a imprensa. Ele também é quem aparece conversando com o filho enquanto o menino agoniza de dor, em vídeos feitos pelo seu próprio celular.
Segundo Julysses, a sub-diretora da escola foi quem lhe procurou no dia 19, afirmando que Carlos havia caído da escada. O menino desmentiu a direção da escola e contou para o pai que havia sido agredido.
Em entrevista à TV Bandeirantes, Julysses diz que procurou a direção da escola e foi “desprezado” pelo diretor. Segundo ele, o gestor disse que as crianças se resolveriam entre si. Carlos afirmou ter sido agredido por três alunos.
Julysses ainda conta que tentou encontrar com os pais dos alunos agressores, mas que seus pedidos foram ignorados pela sub-diretoria da unidade. A família questiona a direção da escola e também os médicos que atenderam o menino.
Carlos recebeu diversos diagnosticos ao longo dos dias, inclusive de escoliose e simples dor nas costas. Julysses chegou a ser questionado sobre violência doméstica, mesmo com o menino tendo relatado ter sido agredido na escola. Carlos, em uma das ocasiões, foi liberado com recomendação de atendimento psicológico.
