A cidade de Blumenau, em Santa Catarina, foi cenário der um episódio de violência que vitimou a cantora sertaneja Débora Amorim, figura conhecida no cenário musical regional.
A artista foi brutalmente atacada por dois homens desconhecidos na frente de sua residência, pouco tempo depois de chegar ao local. O caso ocorreu na última quinta-feira (29) e está sendo investigado pela Polícia Civil como uma possível violência de gênero, motivada por tentativa de intimidação pública.
Câmeras de segurança registraram o momento em que os agressores chegam de motocicleta e abordam Débora, que havia retornado ao carro estacionado na rua para buscar um celular esquecido. As imagens mostram a aproximação dos suspeitos e os gritos da cantora pedindo socorro.
De acordo com o advogado da vítima, Rodolfo Warmeling, o ataque foi direto e cruel. Um dos homens a segurou pelos braços, desferiu golpes contra sua cabeça com um objeto similar a uma máquina de cortar cabelo e raspou parte de seu couro cabeludo.
A agressão cessou apenas quando Débora percebeu que não se tratava de uma arma de fogo e passou a gritar por ajuda, levando os agressores à fuga. O caso se torna ainda mais grave diante do histórico recente: um dia antes do ataque, os pneus do carro da cantora foram cortados com uma faca, enquanto o veículo estava estacionado em outro local onde ela havia se apresentado.
A polícia investiga se os dois episódios têm ligação e se os mesmos autores estão por trás dos atos. Desde então, Débora precisou deixar sua casa, reorganizar a agenda de shows e buscar apoio psicológico e médico.
Em nota, o advogado enfatizou que o crime tem características claras de violência de gênero, com o objetivo de intimidar, expor e prejudicar a trajetória de uma mulher com carreira pública.
Nas redes sociais, Débora relatou ainda que ela e seu esposo têm recebido ameaças anônimas de perfis falsos, o que reforça a gravidade da situação. O caso chama a atenção não só pelas agressões já sofridas, mas também por causas das ameaças constantes.
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A cantora e sua equipe agora esperam que os autores do crime sejam identificados e responsabilizados criminalmente, para que o caso sirva de alerta sobre os riscos enfrentados por mulheres que ocupam posições de visibilidade, e sobre a necessidade de medidas mais firmes contra ataques que visam silenciar e desestabilizar suas vítimas.
