Procedimentos estéticos realizados fora do país têm se tornado uma prática frequente entre brasileiros, atraídos por promessas de preços mais acessíveis e pacotes oferecidos por clínicas internacionais.
Contudo, a busca por mudanças físicas rápidas pode envolver riscos elevados, especialmente quando há suspeitas de negligência médica, como ocorreu recentemente com uma brasileira de 31 anos em solo turco.
Ana Bárbara Buhr Buldrini, natural da cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais e residente em Maputo, Moçambique, viajou à Turquia com o marido para realizar uma série de cirurgias estéticas , lipoaspiração, mamoplastia e rinoplastia.
A operação, realizada por meio de permuta, ocorreu em uma clínica privada no domingo, dia 15, após alteração na data originalmente agendada para a quarta-feira seguinte. Segundo o marido, a mudança foi proposta pelo próprio médico, que garantiu a segurança do adiantamento, mesmo após uma noite de lazer entre os envolvidos.
Durante o procedimento, Ana Bárbara sofreu uma parada cardiorrespiratória e, conforme relatado, não voltou a apresentar sinais vitais após a cirurgia. Inicialmente, a equipe informou que ela estava inconsciente, mas se recuperaria em breve.
O marido relatou comportamento estranho dos profissionais, que o mantiveram afastado por mais de uma hora, até que recebeu informações contraditórias sobre o estado da esposa. No fim, foi confirmado seu falecimento.
A polícia local foi acionada no próprio hospital e chegou a deter membros da equipe médica, que foram liberados após depoimentos. Os familiares de Ana acusam a clínica de negligência e afirmam que buscarão responsabilização legal pela morte. O corpo será cremado em Maputo no próximo sábado.
Esse caso triste reacende o alerta sobre os cuidados necessários na escolha de profissionais e clínicas no exterior. É preciso realizar uma pesquisa séria sobre as clínicas e médicos, vale ressaltar que toda cirurgia tem risco.
É fundamental verificar licenças, histórico médico, estrutura e condições oferecidas antes de qualquer procedimento, além de considerar as limitações legais que dificultam a responsabilização internacional em casos de erro médico.
