Quando desafios catastróficos emergem, a assistência governamental se torna indispensável para mitigar danos e restaurar a ordem. O renomado cantor Almir Sater, do Mato Grosso do Sul, fez um apelo urgente ao presidente Lula para salvar sua fazenda Campo Novo, ameaçada pelo fogo que se espalha na região do rio Negro, no Pantanal de Aquidauana.
A devastação causada pelos incêndios no Pantanal ilustra perfeitamente essa necessidade de assistência do governo. Esse pedido de ajuda ocorreu após o músico presenciar a destruição avassaladora que atingiu sua propriedade no início desta semana.
Em resposta, o presidente Lula, que estava prestes a visitar a região pantaneira, sobrevoou a área para avaliar os danos e as operações de combate ao fogo. Durante a inspeção, o presidente testemunhou a extensão das chamas e o esforço dos brigadistas na linha de frente.
“Ele disse que estava muito feia a coisa, que estava um negócio de horror e pediu ajuda”, relatou Lula, destacando o desespero de Sater. O governo federal mobilizou cerca de 800 brigadistas para conter os incêndios em todo o Pantanal.
Além disso, a força-tarefa inclui sete aviões, sete helicópteros, quinze embarcações e um contingente de 482 pessoas do IBAMA, 51 da Marinha e do Exército, além de bombeiros militares e a Força Nacional.
Uma nova legislação foi implementada para regular o uso controlado do fogo, visando prevenir incêndios florestais, conservar ecossistemas e respeitar práticas tradicionais. Essa lei proíbe a queima de vegetação nativa, exceto em casos de queima controlada de resíduos.
Até agora, mais de 906 mil hectares foram devastados pelo fogo este ano, representando 6% do território pantaneiro, segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este cenário trágico reforça a urgência de ações governamentais eficazes para proteger um dos ecossistemas mais preciosos do Brasil.