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Buscas por mulher que estava desaparecida têm desfecho perturbador e detalhes do caso são expostos pela polícia

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O caso está sob investigação.

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Casos de feminicídio continuam a chocar o país, revelando a face cruel e persistente da violência de gênero. Feminicídio é o assassinato de uma mulher em decorrência de sua condição de gênero, e muitas vezes é precedido por um ciclo de violência doméstica. Embora existam campanhas de conscientização e medidas protetivas, esse tipo de crime ainda ocorre com frequência alarmante, revelando uma falha no sistema de proteção às vítimas.

As buscas por uma mulher, mãe de dois filhos pequenos terminaram de forma trágica, ela foi dada como desaparecida no útimo dia 23 de setembro, após a descoberta de um assassinato que teve como cenário o município de em Ivinhema, que fica a cerca de 292 quilômetros da cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, um crime brutal abalou toda a região.

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Mariana Agostinho Defensora, de 32 anos, foi morta por seu marido, Jailton Pereira dos Santos, com 58 golpes de canivete. O crime ocorreu na noite de domingo (22), na presença dos dois filhos pequenos do casal, uma menina de 3 anos e um menino de 1 ano, que estavam no carro no momento da discussão fatal.

O que torna o caso ainda mais chocante é que 17 das perfurações foram desferidas no rosto de Mariana, deixando-a completamente desfigurada. Após o crime, Jailton ocultou o corpo da esposa em um canavial e disse às crianças que a mãe ficaria “dormindo ali”.

O crime ocorreu após uma discussão entre o casal dentro do carro, e após esconder o corpo da esposa, Jailton tentou tirar a própria vida. Ele foi encontrado e socorrido, ficando em coma até acordar no dia 25 de setembro, quando foi preso.

Gustavo Oliveira dos Santos, delegado responsável pelo caso, explicou que o homem retirou os aparelhos médicos e tentou fugir, mas foi capturado. Jailton responderá por feminicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e pela impossibilidade de defesa da vítima.

Casos como este reforçam a urgência de medidas mais eficazes para prevenir e combater o feminicídio. A conscientização, denúncia e apoio às vítimas são essenciais para evitar que mais mulheres percam suas vidas de maneira tão violenta e trágica. A proteção e o acolhimento às vítimas devem ser prioridades para a sociedade e para o sistema de justiça.

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Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.