O corpo da brasileira Flávia Mello Agonigi, de 54 anos, foi encontrado nesta quinta-feira, 24 de outubro, em uma casa na região da Toscana, na Itália. Flávia estava desaparecida desde o dia 12 de outubro e havia sido vista pela última vez em um bar em Chiesina Uzzanese, onde se reuniu com amigos.
Desde então, seu desaparecimento passou a ser investigado pelas autoridades italianas, que intensificaram as buscas após a localização de seu carro em Casciana Terme, próximo ao local onde foi vista pela última vez.
O caso teve um desfecho trágico quando a polícia italiana encontrou o corpo de Flávia em uma cisterna localizada no porão de uma residência na mesma região. De acordo com informações da agência de notícias Ansa, ela foi morta a facadas na noite do seu desaparecimento, e seu corpo permaneceu escondido por mais de dez dias até ser encontrado.
A descoberta do corpo foi possível após a localização do veículo da vítima, o que levou os investigadores até a casa onde ocorreu o crime. O principal suspeito do assassinato é Emanuele Nannetti, um italiano de 34 anos que reside no mesmo município onde o corpo foi encontrado.
Nannetti foi preso pelas autoridades, mas os detalhes sobre a relação dele com Flávia ou sobre a posse do imóvel onde ela foi encontrada não foram divulgados. As investigações ainda estão em andamento, e a motivação do crime não foi esclarecida até o momento.
Flávia Mello Agonigi era natural de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, mas vivia há anos na Itália, onde possuía cidadania italiana. Ela residia em Pontedera, também na região da Toscana. Sua morte deixou familiares e amigos abalados, tanto na Itália quanto no Brasil.
O caso ressalta a complexidade das investigações internacionais envolvendo cidadãos brasileiros e as dificuldades enfrentadas em situações de desaparecimento no exterior. A polícia italiana segue trabalhando para esclarecer todos os aspectos do caso e garantir que o responsável pela morte de Flávia seja levado à justiça.
