Notícias

Brasil atinge recorde de mortes provocadas por acidentes aéreos em 2024 e causas são expostas

ANÚNCIOS

O número de acidentes e de vítimas são assustadores.

ANÚNCIOS

O ano de 2024 trouxe um cenário preocupante para a aviação civil brasileira, com o registro do maior número de mortes em acidentes aéreos na última década. Dados do painel da Sipaer, mantido pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), indicam que até o final de outubro, o país contabilizou 132 mortes em 34 acidentes fatais.

Um dos casos que mais impactou as estatísticas foi o acidente envolvendo a companhia Voepass, onde 62 pessoas perderam a vida, contribuindo significativamente para o aumento do índice de fatalidades.

ANÚNCIOS

A falha de motor desponta como a principal causa de acidentes ao longo da última década, somando 384 registros, sendo 42 ocorrências somente em 2024. Já a perda de controle da aeronave é o segundo motivo mais comum, com 324 acidentes nos últimos dez anos.

A combinação desses fatores técnicos revela uma persistência em problemas mecânicos que representam riscos substanciais à segurança de voo. Além dos aspectos mecânicos, o fator humano aparece como um elemento chave nos acidentes.

Segundo o levantamento, 50,1% das ocorrências estão ligadas a falhas humanas, como erros de julgamento, má aplicação de comandos e falhas no planejamento do voo.

Questões psicológicas e comportamentais, que englobam decisões equivocadas, percepções distorcidas e falta de atenção, representam 30,7% das causas. Esses dados ressaltam a importância do treinamento psicológico e técnico dos pilotos, além da necessidade de condições adequadas de trabalho para evitar erros potencialmente fatais.

Condições ambientais, embora menos comuns, também contribuem para os acidentes, com 5,3% das ocorrências relacionadas a aspectos meteorológicos. Esse fator reforça o papel das condições climáticas e a importância de tecnologias de monitoramento ambiental para garantir voos mais seguros.

ANÚNCIOS

O aumento expressivo nas fatalidades em 2024 evidencia a urgência de revisões na segurança da aviação civil no Brasil. Este cenário levanta questões sobre a manutenção de aeronaves, o rigor no treinamento e na avaliação dos profissionais e a necessidade de sistemas mais robustos para prever e mitigar riscos mecânicos e humanos.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.