Em 2016, Angelina Jolie entrou com pedido de divórcio contra Brad Pitt logo depois de aterrissar nos Estados Unidos. A atriz voltava da França na companhia do então marido e dos seis filhos do casal (Maddox, Zahara, Pax, Shiloh, Knox e Vivienne).
Anos mais tarde, acabou exposto na imprensa um pouco do que teria acontecido no interior do avião privado. Brad teria agredido a atriz e pelo menos dois dos seis filhos, que teriam tentado defender a mãe. Além de agressões físicas, Brad teria jogado bebida alcoolica contra a então esposa, enquanto gritava e fazia ameaças.
O caso é cheio de complicações e acusações jurídicas, mas Brad escapou de qualquer acusação criminal. Ainda assim, a história nunca foi totalmente esclarecida, embora Angelina já tenha confirmado publicamente ter sido vítima de violência doméstica e de alguns dos filhos terem decidido abrir mão do sobrenome do pai.
Brad nunca falou abertamente sobre as acusações e sempre negou, através de seus advogados, qualquer crime contra a família. Apesar disso, o ator admitiu em várias ocasiões que sofreu com o abuso de alcool. Aos 61 anos, promovendo seu novo filme, Pitt voltou a falar do assunto em entrevista ao ator Dax Shepard.
O ator explicou que recorreu ao Alcoolicos Anônimos e explicou: “Eu estava de joelhos, estava realmente aberto. Estava tentando tudo que aparecia para mim”, disse. “Foi um período particularmente difícil. Eu precisava de um recomeço, eu precisava acordar”, concluiu.
Em 2019, em entrevista ao The New York Times, Brad não admitiu ter agredido a ex-mulher ou os filhos, mas confessou que a bebida o tinha feito “levar as coisas longe demais”. O ator também explicou que foi logo depois do divórcio, ainda em 2016, que decidiu parar de beber.
“Mas quando vi a merda na qual eu estava, tomei minha responsabilidade. Agora, é uma questão de como lidar com tudo isso e garantir que não aconteça de novo”, afirmou.