Entrevistado pelo UOL nesta quarta-feira, dia 14 de maio, Jair Bolsonaro comentou sobre a possibilidade de sua esposa, Michelle, ou seu filho, Eduardo Bolsonaro, serem candidatos à presidência caso sua inelegibilidade não seja revertida.
O ex-presidente, que atualmente se encontra inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que irá continuar lutando até o último segundo para retomar os seus direitos que o permitiriam disputar cargos públicos.
Enquanto isso, mencionou que Michelle tem sido cotada em pesquisas como potencial candidata da direita, chegando a aparecer até mesmo à frente do presidente Lula em alguns cenários hipotéticos.
Ao comentar sobre a esposa, Bolsonaro falou sobre o seu perfil público, dizendo que ela foi exemplar como primeira-dama, por ser uma mulher que fala bem, evangélica e que tem carinho de uma parte considerável da população.
“Então ela pode ser candidata? Não sei. O outro é o Eduardo [Bolsonaro], que está nos Estados Unidos, que aparece em pesquisas por aí também, perdendo para o Lula, mas aparece. Tem muito tempo até lá. Eu não posso bater o martelo agora”, disparou.
Na entrevista, ele retornou com suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acusando-os de praticar uma guerra jurídica para eliminá-lo da disputa.
Além disso, ele também fez um apelo a governadores aliados da direita para que se posicionem publicamente contra sua inelegibilidade, embora reconheça que não pode “obrigá-los” a fazê-lo.
Mesmo afastado das urnas, Bolsonaro pretende se manter como uma figura central do debate público. Na atual situação, o cenário permanece em aberto, com a eleição de 2026 ainda distante e os eleitores aguardando pelas próximas tomadas de decisões.
Bolsonaro não parece disposto a entregar algum nome, no momento, mesmo que não haja sinais de que sua inegibilidade será revertida.
