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Bolsonaro é diagnosticado com pneumonia viral, saiba o que é e quais são os sintomas desta doença

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O atual estado de saúde do ex-presidente é exposto.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com pneumonia viral e está em tratamento com antibióticos. Na manhã deste sábado, 21 de junho, ele compareceu ao Hospital DF Star, em Brasília, para realizar exames previamente agendados.

O médico responsável, Claudio Birolini, que realizou uma cirurgia abdominal em Bolsonaro em abril, afirmou que os exames demonstram boa recuperação da operação e que o quadro pulmonar será tratado com medicamentos adequados.

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Segundo o cirurgião, a tomografia apontou uma boa evolução no pós-operatório, com o contraste percorrendo normalmente o intestino grosso e a parede abdominal se apresentando estável.

O ex-presidente relatou sintomas como vômitos e crises de soluços nos últimos dias. Ele afirmou estar acostumado com essas reações, já que passou por sete cirurgias nos últimos anos.

Apesar do mal-estar, manteve o tom descontraído ao comentar que, se oferecessem um pastel com caldo de cana, ele aceitaria, desde que comesse devagar, conforme orientação médica para evitar novos episódios de soluço.

Nos dias anteriores, Bolsonaro enfrentou indisposições durante compromissos públicos. Na quinta-feira, 19, seu discurso foi interrompido por soluços enquanto participava de um evento na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia.

No dia seguinte, na última sexta-feira (20), ele deixou uma agenda em um frigorífico de Goiânia após apenas 20 minutos, dizendo estar muito mal e que havia vomitado diversas vezes no dia.

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Na manhã deste sábado (21), deu início a um check-up completo, com hemograma e tomografia abdominal, para investigar o quadro clínico. Em abril, o ex-presidente foi submetido a uma cirurgia intestinal devido a uma obstrução e permaneceu internado por três semanas.

Pneumonia viral

A pneumonia viral é uma infecção que afeta diretamente os pulmões, provocada por diferentes tipos de vírus, sendo o da gripe um dos mais comuns. Essa condição inflamatória compromete as vias aéreas inferiores, dificultando a troca de oxigênio nos pulmões, o que leva ao surgimento de sintomas respiratórios progressivamente mais intensos.

Embora seja mais frequente em crianças e idosos, adultos também podem ser afetados, principalmente quando expostos a vírus como o H1N1, H5N1 ou mesmo o coronavírus.

Os sintomas iniciais costumam incluir tosse seca, dor de cabeça, febre alta e sensação de mal-estar. Com a evolução da doença, a tosse pode se tornar produtiva, com catarro claro ou rosado, e surgem dores no tórax, tremores, calafrios, cansaço e dificuldade para respirar.

Em casos mais graves, o paciente pode apresentar fraqueza acentuada, dores musculares e sintomas sistêmicos, como febre persistente e prostração. Nos idosos, sinais como confusão mental, perda de apetite e exaustão extrema também são comuns, mesmo na ausência de febre.

Já nos bebês, a persistência de sintomas gripais por mais de uma semana, febre contínua, tosse forte, respiração acelerada e dificuldade para mamar ou se alimentar podem indicar um quadro de pneumonia.

O tratamento é definido conforme a gravidade do caso e deve ser conduzido por um clínico geral, pediatra ou pneumologista. Em quadros leves, recomenda-se repouso, boa hidratação, controle da febre e uso de medicamentos sintomáticos.

Porém, nos casos mais severos, pode ser necessário internamento hospitalar, especialmente quando há insuficiência respiratória ou risco de complicações. Como se trata de uma infecção viral, os antibióticos não são eficazes, a menos que haja infecção bacteriana associada.

A atenção aos primeiros sinais e o diagnóstico precoce são essenciais para garantir uma recuperação adequada e evitar agravamentos.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.