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Bolsonaro afirma que pacificação do país só é possível com anistia para acusados de golpe

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Ex-presidente lembrou da anistia no pós Ditadura Militar.

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Nesta sexta-feira (29/11), foi publicada uma entrevista do ex-presidente Jair Bolsonaro com a revista Oeste. Durante o bate-papo, Bolsonaro falou sobre as acusações que pesam contra ele, no inquérito do golpe.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investigou os eventos que tomaram o país após as eleições de 2022. O ex-presidente é apontado como um dos líderes de um planejamento de golpe de estado.

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Chama a atenção que, durante a entrevista, Bolsonaro voltou a fazer um apelo pela anistia. Sobre o assunto, Bolsonaro chegou a dizer que o Brasil só conseguiria alcançar uma pacificação a partir da anistia.

Vale lembrar que existem dezenas de pessoas com complicações na Justiça por acusações relacionadas a tramas golpistas. Além dos 37 indiciados no inquérito da polícia federal, também existem dezenas de presos por envolvimento no 8 de janeiro.

Na entrevista, Bolsonaro lembrou da Lei de Anistia, promulgada 1979. Naquela ocasião, o Brasil passava pela transição de Didatura Militar para Democracia e a lei, como o nome sugere, permitiu a anistia de uma série de envolvidos em crimes durante a ditadura.

“Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes (…) Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica”, disse.

Também na entrevista, Bolsonaro diminuiu o tom sobre alguns temas. Conhecido por atacar o STF em várias ocasiões, ele recuou ao falar sobre o Supremo. O ex-presidente pode ser preso no ano que vem.

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Sobre o Autor

Roberta R

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