O Brasil foi surpreendido por um caso de envenenamento digno de roteiro de filme, envolvendo um bolo que resultou na morte de três pessoas e no envenenamento de outras. O plano, executado em um encontro familiar, trouxe à tona uma rede de intrigas e investigações detalhadas, culminando na prisão da principal suspeita, Deise dos Anjos, acusada de tentar matar a sogra com arsênio.
O crime aconteceu durante um encontro de Natal em Torres, no Rio Grande do Sul, quando Zeli dos Anjos, sogra de Deise, e outros familiares começaram a sentir os efeitos do envenenamento após consumirem o bolo.
Zeli vomitou logo após ingerir o doce, o que salvou sua vida, mas ela precisou ser internada na UTI. Outras três pessoas, incluindo parentes próximos, não resistiram e faleceram. Entre os sobreviventes, um menino de 10 anos foi hospitalizado.
A investigação revelou um plano premeditado e uma importante prova foi encontrada. Deise teria comprado arsênio pela internet e usado a substância tanto em um bolo quanto em leite em pó anteriormente. O celular da acusada também apresentou buscas suspeitas, como “veneno para o coração” e “arsênio veneno”.
Além disso, áudios e mensagens mostram conflitos com a sogra, reforçando as suspeitas contra ela. Apesar das evidências, a defesa de Deise alega que a polícia está fazendo um julgamento prévio e destaca a necessidade de respeitar a presunção de inocência. Veja reportagem completa:
A investigação segue em andamento para esclarecer como a farinha com arsênio chegou ao bolo e quais foram os detalhes que levaram à execução do plano.
Esse caso trágico serve como um alerta para os perigos do ódio e das rivalidades familiares, que podem escalar para situações extremas e devastadoras. Enquanto isso, as famílias afetadas enfrentam um luto marcado pela perplexidade e indignação.