Notícias

Bolo com veneno: amiga conta que viu suspeita colocar dois objetos na mão de falecida no velório

ANÚNCIOS

Caso tem gerado fortes repecussão no Brasil.

ANÚNCIOS

A investigação do caso que chocou o Rio Grande do Sul ganha novos contornos com a análise pericial de uma garrafa d’água fornecida à vítima Zeli Teresinha dos Anjos, de 61 anos, durante sua internação na UTI. O objeto foi levado pela nora, Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, principal suspeita nas mortes por envenenamento que vitimaram três pessoas da família em dezembro.

O caso ganhou complexidade adicional após a confirmação da presença de arsênio em quantidade letal nos restos mortais de Paulo dos Anjos, pai do marido da suspeita, falecido em setembro. A exumação do corpo comprovou a intoxicação, ampliando o escopo das investigações para possíveis novos casos de envenenamento na família.

ANÚNCIOS

As autoridades policiais expandem agora suas investigações para outros casos suspeitos, incluindo a morte do pai da suspeita, José Lori da Silveira Moura, ocorrida em 2020. Moura faleceu aos 67 anos, com diagnóstico de cirrose, mas as circunstâncias de sua morte podem ser reavaliadas através de uma possível exumação.

Detalhes perturbadores emergiram através do depoimento de uma amiga de infância de Tatiana Denize Silva dos Anjos, uma das vítimas fatais do bolo envenenado. Segundo seu relato à Rádio Gaúcha, Deise compareceu ao velório das vítimas e realizou um gesto que hoje ganha nova interpretação: colocou um terço e uma rosa nas mãos das falecidas em seus caixões.

A testemunha, que denunciou Deise à polícia, revelou que as tensões familiares eram evidentes antes da tragédia. Dois dias antes do consumo do bolo fatal, Tatiana havia compartilhado com ela preocupações sobre ameaças que Deise teria feito à sogra. A denunciante caracterizou a suspeita como uma pessoa dissimulada e manipuladora.

Os motivos aparentes para os crimes parecem desproporcionais à sua gravidade: desentendimentos relacionados a um saque bancário equivocado realizado pela sogra há duas décadas, e um conflito envolvendo a escolha da igreja para casamento, onde Tatiana teria se antecipado aos planos de Deise.

Atualmente sob prisão temporária de 30 dias, decretada em 5 de janeiro, Deise permanece detida enquanto as investigações prosseguem. A polícia planeja realizar novas oitivas com a sogra sobrevivente e o esposo da suspeita, buscando esclarecer os detalhes deste caso que combina elementos de tragédia familiar e investigação criminal.

ANÚNCIOS

Sobre o Autor

Aurilane Alves

Colunista dedicada principalmente a assuntos como atualidades do mundo inteiro, fofocas das celebridades, curiosidades e etc.