O bebê, Ayden Braqi, de apenas 1 ano de idade, sofria de uma doença neuromuscular grave, progressiva e incurável, que demandava ventilação mecânica constante desde os seus três meses de idade.
Apesar da gravidade do quadro, sua família afirmava que ele estava “cognitivamente intacto” e podia interagir com o ambiente ao seu redor. Ele era para muitos membros familiares considerado uma alegria.
A decisão da Suprema Corte, anunciada na quarta-feira, dia 13 de novembro, foi tomada após os advogados do hospital argumentarem que os fardos do tratamento superavam os benefícios que a criança poderia experimentar.
Diante disso, a juíza declarou que, embora Ayden pudesse encontrar conforto junto à sua família, a continuidade do tratamento apenas prolongaria seu sofrimento. Os aparelhos de suporte de vida foram desligados na quinta-feira, dia 14 de novembro.
Logo em seguida, o bebê não resistiu e faleceu. Diante da situação, vários apelos foram feitos nas redes sociais, incluindo o de uma mãe que se encontra em uma situação semelhante.
Apesar disso, o hospital afirmou que as decisões tomadas sempre colocaram os melhores interesses de Ayden no centro e que os cuidados oferecidos foram personalizados e constantes.
Em entrevista à BBC, Neriman Braqi, mãe de Ayden, afirmou ter lutado incansavelmente pelo filho, expressando sua dor diante do desfecho. O caso aconteceu na Inglaterra.