A queda do avião da Voepass em Vinhedo, São Paulo, que resultou na morte de 62 pessoas, gerou uma enorme comoção em todo o Brasil, com a população exigindo respostas imediatas.
O incidente, que deixou o país em estado de choque, trouxe à tona questões sobre a segurança da aeronave, especialmente após a revelação de que o mesmo avião já havia sofrido um grave acidente cinco meses antes.
Em março deste ano, a aeronave envolvida na tragédia já havia sofrido um “tailstrike” ao pousar em Salvador, quando a cauda do avião bateu na pista. Esse tipo de incidente, que pode causar danos estruturais significativos, foi apenas o início de uma série de problemas.
Após o incidente, o avião passou quatro meses em manutenção e, mesmo após retornar ao serviço, enfrentou um problema de despressurização durante um voo entre Ribeirão Preto e Guarulhos, forçando uma nova parada para reparos.
Agora, as investigações se concentram em entender se esses problemas anteriores podem ter contribuído para o trágico acidente em Vinhedo. Especialistas, como o comandante Ruy Guardiola, estão questionando se as correções realizadas pela Voepass foram suficientes para garantir a segurança da aeronave.
Além disso, surgiram relatos alarmantes sobre improvisos na manutenção, como o uso de palitos de fósforo para solucionar falhas temporárias, aumentando ainda mais as dúvidas sobre a integridade do avião.
Enquanto as autoridades trabalham para esclarecer os fatos, a angústia dos brasileiros só cresce, com todos esperando por respostas que possam trazer alguma forma de justiça às vítimas.