Quando um avião desaparece dos céus em meio a uma emergência, o planeta inteiro entra em estado de choque. O silêncio que se segue a um pedido de socorro interrompido ecoa em milhares de corações ao redor do mundo.
Foi exatamente o que ocorreu nesta quinta, dia 12 de junho, quando um avião da Air India, com 242 pessoas a bordo, caiu segundos após a decolagem na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia.
O detalhe mais angustiante do acidente: o piloto conseguiu emitir o alerta internacional de emergência o temido “Mayday” antes que tudo se apagasse. O termo “Mayday”, embora amplamente conhecido, carrega um peso técnico e emocional profundo.
Ele é utilizado por pilotos para indicar uma situação de perigo extremo e iminente, que exige resposta imediata das autoridades. Segundo protocolos internacionais, o correto é repeti-lo três vezes (“Mayday, Mayday, Mayday”).
No caso do voo AI-112, o piloto só conseguiu dizer a palavra uma vez, provavelmente interrompido por uma falha crítica ou perda total de comunicação. A aeronave, um Boeing 787 Dreamliner com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, colidiu com uma área residencial logo após decolar.
A tragédia tirou a vida de cerca de 200 pessoas, segundo dados preliminares da polícia local com alguns relatos indicando que não houve sobreviventes. A bordo, estavam passageiros de diversas nacionalidades, incluindo indianos, britânicos, portugueses e um canadense.
Imagens dramáticas registradas por moradores mostram o avião sobrevoando os prédios antes de desaparecer em meio a uma nuvem de fogo e fumaça. O impacto foi tão severo que o aeroporto de Ahmedabad suspendeu todas as operações e equipes de resgate continuam tentando localizar corpos entre os escombros em chamas.
Esse acidente já entra para a história como o primeiro desastre envolvendo um Boeing 787 Dreamliner. O mundo segue em luto, buscando respostas para entender como um simples “Mayday” foi tudo o que restou antes da tragédia.