Um avião de carga da FedEx precisou realizar um pouso de emergência no aeroporto de Newark, em Nova Jérsei, Estados Unidos, na manhã deste sábado, 1º de março, após um de seus motores apresentar um princípio de incêndio.
Segundo a companhia aérea, o problema foi causado por uma colisão com um pássaro, que atingiu a aeronave modelo Boeing 767-300 pouco depois da decolagem.
O avião partiu do aeroporto de Newark por volta das 8h no horário local (10h em Brasília), com destino a Indianápolis, mas a tripulação percebeu a falha no motor direito logo após a decolagem.
Vídeos gravados por testemunhas mostram chamas saindo do motor enquanto o avião ainda sobrevoava a região de Nova Jérsei. Em resposta ao incidente, os pilotos decidiram retornar imediatamente ao aeroporto de origem.
De acordo com o site de monitoramento de voos FlightRadar24, o trajeto durou aproximadamente sete minutos antes da aterrissagem segura na mesma pista de onde havia partido.
A rede de TV NBC News informou que ninguém ficou ferido no incidente, embora não tenha sido divulgado o número exato de tripulantes a bordo. O pouso foi realizado de maneira controlada, sem maiores danos à estrutura da aeronave ou ao aeroporto.
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O Boeing 767-300, modelo da aeronave envolvida, foi lançado na década de 1980 e continua sendo amplamente utilizado tanto para transporte de passageiros quanto para operações de carga.
A versão em questão começou a voar comercialmente em 1986 e, embora já tenha sido sucedida pelo Boeing 787 Dreamliner em termos de tecnologia e eficiência, ainda desempenha um papel importante na logística aérea global.
O avião da FedEx que sofreu a pane foi entregue em agosto de 2019, acumulando pouco mais de cinco anos e meio de uso. A segurança de aeronaves bimotores como o Boeing 767 exige que elas sejam capazes de operar com apenas um motor em funcionamento.
Para serem certificadas, essas aeronaves passam por rigorosos testes antes de serem liberadas para voo. O incidente deste sábado reforça a importância dos procedimentos de segurança e treinamento de pilotos para lidar com falhas em voo.
As autoridades aeronáuticas deverão investigar as circunstâncias exatas da colisão com o pássaro e avaliar possíveis medidas para reduzir esse tipo de risco em operações futuras.
