Um voo da Azul enfrentou uma situação de emergência na tarde desta quarta-feira (19) após encontrar dificuldades para pousar devido ao mau tempo. O Airbus A320, que realizava o voo AD4781, partiu do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, às 13h23, com destino a São Luís, no Maranhão.
No entanto, ao tentar aterrissar no destino previsto, as condições meteorológicas impediram a aproximação segura da aeronave, forçando a realização de uma nova tentativa em Teresina, no Piauí.
Apesar da mudança de rota, o tempo também não favoreceu o pouso na capital piauiense, onde chuvas acompanhadas de trovoadas e ventos superiores a 35 km/h representavam um risco à operação.
Diante desse cenário preocupante e com os níveis de combustível se aproximando do limite mínimo de segurança, o piloto declarou emergência e solicitou informações sobre um terceiro aeroporto.
A decisão final foi seguir para Parnaíba, no litoral piauiense, onde as condições eram adequadas para pouso. Apesar de todo o susto no voo, a aeronave aterrissou com segurança às 17h49.
O áudio do momento em que o piloto comunica a situação ao controle de tráfego aéreo foi divulgado e mostra o pedido de emergência com a mensagem “mayday fuel”, indicando que o combustível estava próximo do limite mínimo necessário para manter a operação segura.
O comandante ainda tentou obter informações sobre a possibilidade de melhora climática em Teresina e São Luís antes de definir o pouso alternativo em Parnaíba. Para ouvir o áudio CLIQUE AQUI!
De acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um avião deve possuir combustível suficiente para ir do ponto de origem ao destino planejado, além de um aeroporto alternativo e mais 30 minutos de voo.
Quando a reserva atinge o limite inferior a esse tempo, a tripulação deve declarar emergência. Após o pouso seguro, a aeronave foi reabastecida e retomou seu percurso para São Luís, onde os passageiros desembarcaram.
A Azul informou, por meio de nota, que a situação foi controlada sem risco aos ocupantes e que todas as medidas tomadas foram necessárias para garantir a segurança do voo, principal prioridade da companhia.