Em um caso de violência doméstica que chamou a atenção pela coragem de uma criança, uma mulher de 42 anos foi resgatada após ser agredida pelo companheiro em na cidade de Bragança Paulista, localizada no interior do estado São Paulo.
O episódio ocorreu no último sábado, quando a filha do casal, de apenas seis anos, acionou a Polícia Militar pelo telefone 190 ao presenciar o ataque. A chamada de socorro é comovente.
Em duas ligações diferentes, a criança conseguiu relatar a situação de emergência, informando que a mãe estava “pingando sangue”, o que motivou o deslocamento imediato de uma viatura até o endereço informado.
As chamadas foram atendidas por um policial que, mesmo diante da emoção evidente da criança, que chorava enquanto falava, conseguiu obter os dados necessários para localizar a residência.
Minutos depois, os agentes chegaram ao local, onde foram recebidos pela própria menina. Ao entrarem na casa, encontraram a mulher com sinais evidentes de violência, apresentando sangramentos e lesões na cabeça e no rosto. O agressor, de 46 anos, estava presente e foi preso em flagrante.
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De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima informou às autoridades que já havia sido agredida outras vezes ao longo do relacionamento, revelando um histórico de agressões até então não havia sido formalmente denunciado.
O homem foi encaminhado à cadeia pública de Piracaia, município vizinho, onde permanece à disposição da Justiça. A prisão foi registrada por violência doméstica e lesão corporal.
O caso evidencia não apenas a gravidade da violência sofrida, mas também a importância de orientar crianças sobre como agir em situações de emergência. A atitude da menina foi crucial para que a mãe recebesse socorro a tempo e o agressor fosse contido.
A polícia ressaltou a relevância de intervenções rápidas em situações de risco, além da necessidade de ampliar a rede de proteção a vítimas de violência doméstica.
O episódio reforça a urgência de políticas públicas que fortaleçam o acolhimento e a denúncia nesses contextos, oferecendo alternativas seguras para mulheres em situações de vulnerabilidade.
