A segunda-feira (19/06) foi lamentavelmente marcada por um atentado contra uma escola estadual do Paraná. Na unidade, onde funciona tanto o ensino fundamental, quanto o ensino médio, dois alunos foram baleados.
O caso aconteceu em Cambé, no Colégio Estadual Helena Kolody, onde dois adolescentes foram alvejados. A menina, infelizmente, não resistiu e faleceu; o garoto, namorado dela, segue em estado grave, na UTI.
O atirador, um ex-aluno da unidade, foi detido e segue preso. Graças a ação de um professor, que conseguiu dominar o atirador, a tragédia não foi maior. Segundo a polícia, o criminoso chegou a disparar cerca de 12 vezes.
Como novo protocolo de cobertura para casos de atentado, a identidade do atirador não será informada. No entanto, o secretário de Estado da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, esclareceu alguns pontos.
Detido, o atirador afirmou que vinha planejando o ataque há cerca de quatro anos. Ainda segundo suas próprias declarações, a arma foi comprada por volta de um mês atrás, no município de Rolândia.
Sua intenção, segundo informações do secretário, era de matar o máximo de vítimas possível. O secretário ainda confirmou que o atirador usava redes sociais para se preparar para o ataque.
Hudson ainda ressaltou que a tragédia poderia ter sido maior e destacou a eficácia do treinamento oferecido pela PM no começo do ano, do qual o professor, responsável por conter o atirador, participou.
Há meses o Brasil vive uma epidemia de casos de atentado contra escolas, cometidos geralmente por alunos ou ex-alunos. Existe uma profunda discussão sobre o papel das redes sociais nesse tipo de crime, que depende de uma articulação organizada.