O jovem Bruninho Samudio, aos 14 anos, vive uma realidade que poucos conseguem imaginar. Criado pela avó materna, Sônia Moura, ele perdeu sua mãe, Eliza Samudio, quando ainda era um bebê, vítima de um crime brutal que chocou o país.
Eliza foi assassinada por seu pai, o ex-goleiro Bruno, um homem que Bruninho nunca conheceu pessoalmente. Crescer sem a presença materna e carregar a história de um crime tão hediondo é uma dor que Bruninho enfrenta diariamente, com uma resiliência admirável.
Recentemente, Bruninho compartilhou seus sentimentos sobre o pai biológico em uma entrevista ao programa “Geral do Povo”, da RedeTV!. Questionado se sentia ódio pelo goleiro Bruno, o jovem respondeu com maturidade surpreendente: “Tenho pena só. É só isso que tenho para falar. Ele tinha uma carreira muito incrível pela frente e destruiu tudo”.
Bruninho destacou que, embora Bruno fosse um bom atleta, ele não era uma boa pessoa, refletindo a frustração de ver o potencial desperdiçado do pai. Desde cedo, Bruninho foi informado por sua avó sobre o trágico destino de sua mãe.
Para ele, tanto o pai biológico quanto a mãe, que nunca teve a chance de conhecer, eram figuras distantes e desconhecidas. Esse distanciamento emocional o ajudou a lidar com a verdade de forma mais equilibrada, sem a sobrecarga de uma conexão pessoal profunda.
Bruninho revelou que nunca se importou muito com a figura paterna e não demonstrou interesse em estreitar laços com Bruno, mesmo após o ex-goleiro começar a segui-lo nas redes sociais. “Para mim, não fez tanta diferença“, afirmou ele sobre a descoberta da história de seus pais.
