No último domingo, um grupo de turistas passou por um verdadeiro susto após tentarem fazer um passeio de balão em Pancas, no Espírito Santo. O acidente aconteceu pouco depois da tragédia que atingiu Praia Grande, em Santa Catarina.
Segundo informações, um balão decolou com 7 pessoas mas precisou fazer um pouso de emergência. O grupo era de 6 passageiros e o piloto, que precisou fazer um pouso de emergência.
Em nota emitida à imprensa, a Voe Panca, empresa que opera os passeios negou que tenha havido um acidente. A nota destaca a atuação do piloto, que rapidamente desceu o balão em um pouso de emergência e salvou a vida dos passageiros, e a sua própria.
“Houve um pouso em um local de difícil acesso. A segurança dos passageiros são a nossa prioridade e tudo ocorreu dentro da normalidade. Nossos vôos são todos segurados com seguro aventura e nossa equipe é capacitada para a atividade“, diz a nota.
O incidente acontece um dia depois da queda de um balão em Santa Catarina. Naquela ocasião, 8 pessoas faleceram, sendo que quatro morreram carbonizadas, enquanto a outra metade morreu ao tentar saltar do balão.
Acontece que, segundo relatos ouvidos pela polícia, após a maior parte dos ocupantes pularem, um grupo de 8 pessoas permaneceram no balão. Como isso, o cesto ficou muito mais leve que o comum.
Depois da queda do balão no estado de Santa Catarina, o governo federal começou uma mobilização para propor uma regulação desta pratica. A ideia é desenvolver um texto que aborde este tipo de prática turística, a fim de minimizar os riscos de novos acidentes.
Atualmente, apesar do voo de balão estar disponível em alguma parte do país, não existe legislação própria para este tipo de transporte. O caso do último fim de semana levantou debates.
