Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal determinou o arquivamento da queixa-crime oferecida por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Érika Hilton. O caso remonta a uma publicação de Erika em seu perfil nas redes sociais.
Tudo começou quando Michelle foi homenageada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Em março, a ex-Primeira Dama recebeu o título de cidadã honorária de São Paulo, oferecido pelo prefeito.
Em suas redes sociais, Erika reagiu com uma publicação que acabou sendo alvo de denúncia. Michelle acionou a Justiça, acusando a deputada pelos crimes de difamação e injúria. No entanto, a denúncia não foi para frente.
“Não dá nem pra homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela já fez“, escreveu a deputada em suas redes sociais.
A deputada fazia referência a um episódio de 2020, quando Michelle devolveu um cão que havia adotado. A então primeira-dama descobriu que o animal já tinha dono e entregou o cachorro.
Em sua petição, Michelle argumentou que Erika tentou usar do episódio para “insinuar suposta má-fé ou dolo na conduta da interpelante por ocasião do acolhimento do cão em sua residência, o que repise-se, jamais existiu”.
Como Érika é parlamentar eleita, o caso deve ser encaminhado ao STF. No entanto, a Corte decidiu que a publicação feita pela deputada estava protegida pelo princípio da imunidade parlamentar. Michelle tentou recorrer, mas sem sucesso.
Agora, com a nova decisão do STF, o caso esta oficialmente arquivado. Isso porque a ação transitou em julgado, o que significa que Michelle não pode mais recorrer. Érika, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.
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Nas redes sociais, Michelle reagiu questionando a decisão do STF. A ex-primeira dama insinuou que a Corte não é imparcial.