No momento, as autoridades continuam investigando a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, em São Paulo, e uma nova tese foi exposto.
A Polícia Civil trabalha com a forte possibilidade de que o crime tenha sido cometido por mais de uma pessoa, possivelmente por seguranças ou funcionários que trabalham na manutenção do Autódromo de Interlagos.
Ivalda Aleixo, diretora responsável pelo caso, disse com as seguintes palavras: “não se descarta a presença de pelo menos uma ou duas pessoas” na execução do crime.
Essa linha de investigação está sendo reforçada pela complexidade envolvida em mover o corpo do empresário e posicioná-lo em pé dentro de uma vala estreita, com cerca de 2 a 3 metros de profundidade.
As autoridades descartaram as hipóteses de acidente e de latrocínio (roubo seguido de morte). A teoria de uma queda acidental também foi descartada pela forma que o corpo foi achado.
O roubo foi refutado devido aos bens de maiores valores estarem com o empresário no momento em que seu corpo foi achado. Um capacete com uma câmera está desaparecido, o que sugere uma tentativa de ocultar as provas.
A causa da morte dele foi apontada como asfixia, e uma perícia posterior revelou escoriações em seu pescoço. O detalhe serve para reforçar a tese de que ele tenha sido imobilizado com um golpe ‘mata-leão’ durante uma briga.
Enquanto a investigação foca nos possíveis autores do crime, a polícia segue lidando com as inconsistências que foram encontradas no caso, como o laudo toxicológico ter refutado o depoimento do amigo da vítima, Rafael Aliste.
Recentemente, Rafael precisou passar por um novo depoimento que durou seis horas e foi acompanhado de uma análise de seu perfil criminal. O caso continua a ser investigado.
