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Após laudo do IML, caso de motociclista de app encontrado sem vida tem reviravolta assustadora

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A família e amigos do jovem que deixou uma filha de 9 anos, estão devastados e buscam por Justiça.

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A investigação sobre a morte do entregador por aplicativo José Paulo da Silva, de 30 anos, ganhou novos contornos após a confirmação de que ele foi vítima de homicídio.

Inicialmente tratada como um acidente de trânsito, a ocorrência foi registrada pela polícia do Rio de Janeiro. No entanto, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou que José Paulo morreu após ser atingido por um tiro na cabeça.

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Diante deste cenário o caso foi repassado para a Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do RJ, responsável por investigar crimes dessa natureza. O corpo do motociclista foi encontrado na última quinta-feira (3).

Na ocasião, a cena indicava um possível acidente: a motocicleta havia colidido contra a grade de uma padaria, e o corpo de José Paulo estava caído sobre o veículo, cercado por uma grande quantidade de sangue.

A hipótese de colisão foi a primeira levantada, até que a perícia confirmou a presença do ferimento por arma de fogo. A família só teve ciência da verdadeira causa da morte no último sábado (5), após encontrar o corpo no IML, encerrando dois dias de buscas angustiantes por hospitais da região.

José Paulo havia saído de casa naquela quinta após frequentar um culto religioso, e não retornou. Desempregado, ele vinha atuando como entregador de aplicativo para sustentar a filha de 9 anos.

A suspeita de latrocínio surgiu com o desaparecimento de seus pertences pessoais, como celular e documentos, embora a moto tenha permanecido no local. Familiares e amigos buscam imagens de câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação do responsável e apelam por testemunhas que possam oferecer informações relevantes.

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No domingo, pouco antes do sepultamento no cemitério do Pechincha, um grupo de motociclistas organizou uma homenagem comovente em forma de motociata.

A Polícia Civil informou que segue realizando diligências para elucidar o crime e identificar o autor do disparo. O caso reforça a vulnerabilidade enfrentada por trabalhadores de aplicativos, muitas vezes expostos a situações de risco durante suas jornadas.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.