Em meio a uma onda de críticas de brasileiros pela demora no resgate de Juliana Marins, a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia, se pronunciou de forma oficial e fez um pedido para todos.
O pedido é para que as pessoas ‘não culpem os socorristas’. Contudo, um especialista brasileiro ouvido pelo UOL apontou ‘amadorismo’ por parte da administração do parque Monte Rinjani, onde a jovem foi encontrada sem seus sinais vitais.
A mensagem diz o seguinte: “Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. […] Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas sem entender o que eles passam”.
A publicação aconteceu após brasileiros inundarem as redes sociais de órgãos do governo indonésio com comentários que mostraram revolta, chamando-os de ‘incompetentes e despreparados’. Além disso, muitos disseram que era um local que não merecia turistas.
Para o geólogo Marcelo Gramani, acidentes em um local como o Rinjani são considerados como um ‘risco previsível’. Ele argumenta que, por ser uma atração turística, o parque deveria ter um plano de resgate rápido e eficiente.
Gramani sugeriu que o uso de drones poderia ter levado suprimentos para a vítima, o que certamente causaria um grande impacto na situação que Juliana estava.
O histórico do local reforça a tese de risco, com mortes de turistas registradas em 2012, 2018, 2022 e maio deste ano. O corpo da jovem, que caiu de uma ribanceira de cerca de 300 metros na sexta-feira, dia 20 de junho, foi finalmente içado por equipes de resgate.
O corpo dela será encaminhado para um hospital, onde uma perícia determinará a causa e a data exata da morte da publicitária de 26 anos. O Brasil segue comovido com a partida repentina da jovem.