O cigarro eletrônico é comprovadamente um dos dispositivos mais perigosos já inventados no últimos anos. Ainda assim, muitas pessoas, especialmente jovens, ainda acabam caindo na armadilha do vício.
O “vape”, como é conhecido popularmente, foi lançado no mercado sob a promessa de que seria uma opção mais saudável ao cigarro tradicional. A promessa era de que o cigarro eletrônico poderia até ajudar na superação do vício.
Com o passar do tempo, ficou claro que o dispositivo na verdade é até mais perigoso que o cigarro normal. Além de seu potencial para viciar o usuário, o vape também gera lesões graves no pulmão.
Nessa semana, o caso de Jordan Snowdon, de 29 anos, se tornou notícia internacional. Snowdon aderiu ao cigarro eletrônico há cerca de cinco anos atrás, quando acreditou que a opção seria mais saudável que o cigarro tradicional.
O uso na época era esporádico, mas logo se tornou diário e compulsivo a partir de 2022. Depois de um tempo, o jovem logo percebeu o começo de sintomas que logo revelariam que seu pulmão havia simplesmente colapsado.
“Me senti cansado, então deitei na cama e adormeci. Acordei com uma dor aguda. Parecia que alguém tinha agarrado meu coração, então gritei a minha mãe. Eu não conseguia falar ou respirar direito, caí no chão e pensei que estava tendo um ataque cardíaco”, declarou ao The Sun.
Snowdon foi levado ao hospital as pressas e descobriu que havia sofrido um “penumotórax”, que é literalmente um buraco no pulmão por onde o ar escapa para a cavidade torácica. A recuperação pode levar anos e nunca ser completa.
