Como reportado na última segunda-feira, o autor do atentado em escola de São Paulo já havia sido denunciado à polícia um mês antes do ataque. Agora, novas informações sobre o assunto surgiram.
A denúncia foi feita por uma mãe, que procurou ajuda da direção da Escola Estadual José Roberto Pacheco. O garoto havia sido transferido para a Unidade, onde ameaçou um colega.
O menino ameaçado, de 12 anos, explicou o motivo das ameaças. “Ele começou com certos papos estranhos, de que ele era satanista, de que ele ia fazer um massacre. Depois eu deixei de ser amigo dele (…) Quando isso aconteceu, ele me mandou mensagem falando que ia me matar. E mandou foto de uma arma para mim”, declarou.
A mãe do menino ameaçado tomou conhecimento das mensagens e procurou a direçao da escola. Um boletim de ocorrência foi registrado e a família do garoto agressor, que semanas depois cometeria o atentado, foi acionada. Veja os prints a seguir.
A direção da José Roberto Pacheco recomendou a suspensão do aluno, mas a família rejeitou a ideia e pediu transferência do aluno de volta ao Escola Estadual Thomazia Montoro, onde o garoto viria a matar uma professora e esfaquear outras cinco vítimas.
O garoto, que foi confrontado pela mãe do menino ameaçado, chegou a implorar para que ela não o denunciasse. “Desculpa tia. Foi mal de verdade (…) vc não conhece meus pais, eu emploro“, escreveu.
A mulher não cedeu aos pedidos e prosseguiu com a denúncia. Um boletim de ocorrência foi registrado e a direção do Pacheco alega ter procurado os meios legais.
Mesmo com o comportamento ameaçador e violento, o garoto retornou as aulas normalmente, mas no Montoro. No dia 6 de março, o garoto começou a estudar no Montoro. No dia 27, cometeu o ataque.