Faleceu, na madrugada de hoje, quinta-feira (11), o artista regionalista Luiz Carlos Borges, com 70 anos de vida. O profissional lidava com questões de aneurisma aórtico, tratadas em operações prévias, porém sem êxito no último procedimento efetuado, conforme relatos da família.
O artista, que se encontrava hospitalizado desde 29 de março no Centro Médico São Francisco, em Porto Alegre, faleceu cercado por entes queridos. O funeral está programado para o dia de hoje (11) no Theatro São Pedro, das 9h às 18h, com entrada liberada para o público.
Em julho de 2022, Luiz Carlos Borges marcou presença no Playlist, podcast da GZH. Ele compartilhou os relatos por trás de suas maiores performances, como colaborou para a difusão do Chamamé e criou uma trilha sonora de sua carreira.
Logo após a confirmação do óbito de Borges pela família, a Secretaria de Cultura do Estado (Sedac) divulgou um comunicado nas plataformas digitais lamentando a perda do ícone da música regionalista do Sul do Brasil.
Luiz Carlos Borges deixa para trás a companheira, Andressa Camargo, e cinco descendentes: Luís Ariano, Naiana, Sibelle, Luizinho e Gregório, além dos netos, genros, sobrinhos e irmãos.
A contribuição de Luiz Carlos Borges para a cultura do Rio Grande do Sul é indiscutível. O profissional, nascido em Santo Ângelo, estreou no cenário aos nove anos, em 10 de outubro de 1962, e desde então nunca abandonou.
De seus 70 anos, 60 foram dedicados ao palco, onde sempre contou com sua inseparável aliada, a sanfona.
Borges se destacou como um dos profissionais com maior tempo de trajetória na música do sul, com 35 discos, 269 canções e 720 registros no Ecad, a entidade encarregada da coleta e repartição de direitos autorais no Brasil.
Dentro de sua lista de canções, serão perpetuadas as músicas Baile da Fronteira, Tropa de Osso, Florêncio Guerra e Romance na Tafona. Sobre o chamamé, o profissional já classificou o gênero musical como “o jazz do futuro”.