Apesar das medidas protetivas, muitas vezes a segurança das mulheres vítimas de violência doméstica continua em risco. A trágica história de Ariane Martins Duarte, de 31 anos, reforça essa realidade.
Ela foi morta a facadas pelo ex-namorado, mesmo após denunciar os abusos e solicitar proteção judicial. Ariane, que havia postado um vídeo nas redes sociais falando sobre sua situação de violência, teve sua vida brutalmente interrompida em Piracanjuba, Goiás.
Ariane manteve um relacionamento de seis anos com o agressor, que não aceitou o término e, segundo a polícia, esse foi o motivo do crime. Na semana anterior à sua morte, ela havia obtido uma medida protetiva contra ele, mas isso não impediu o ataque.
Ela era mãe de um menino e estudante de enfermagem, compartilhava nas redes sociais sua paixão por pets e pescaria, além de mensagens motivacionais. O crime ocorreu em plena luz do dia, na rua, diante de vizinhos que testemunharam a fuga do suspeito.
Pouco antes de ser morta, Ariane revelou em suas redes sociais detalhes sobre episódio em que foi agredida: “Infelizmente eu participo dessa trend, porque quando um homem levantou a mão para mim e me agrediu, eu fiquei no canto com medo e chorando. Pior dor do mundo”
Este caso trágico expõe a fragilidade do sistema de proteção para mulheres em situações de risco, mostrando que medidas legais muitas vezes não são suficientes para salvar vidas.
A história de Ariane reflete o desespero de muitas mulheres que, mesmo tomando as providências cabíveis, continuam vulneráveis à violência fatal.