Problemas de saúde mental continuam sendo um dos principais desafios da sociedade contemporânea, especialmente quando envolvem figuras públicas que enfrentam intensa exposição nas redes sociais.
Nesta última segunda-feira (12), a modelo e influenciadora Andressa Urach causou preocupação ao compartilhar, por meio dos stories de seu perfil no Instagram, um desabafo comovente sobre sua luta contra pensamentos de autoestermínio.
A repercussão do caso foi imediata, levando-a a desativar sua conta na plataforma. Andressa, que já participou de reality shows e atualmente atua como criadora de conteúdo adulto, revelou estar emocionalmente esgotada.
Em seu relato, falou sobre o cansaço acumulado e a ausência de forças para continuar lidando com situações que vão contra seus desejos e convicções. Ela também mencionou o desejo de partir deste mundo, embora tenha confessado que não teria coragem de provocar a própria morte, o que evidencia o conflito interno e o sofrimento psíquico profundo que enfrenta.
A reação do público foi marcada por empatia e alerta. Muitos internautas demonstraram solidariedade, principalmente aqueles que se identificam com o transtorno de personalidade borderline, uma condição frequentemente associada a oscilações emocionais intensas e pensamentos autodestrutivos.
Alguns comentários também levantaram preocupações quanto à possibilidade de Andressa ter interrompido o tratamento psiquiátrico, sugerindo a importância de uma rede de apoio próxima e constante.
O episódio reacende a discussão sobre o impacto da pressão social, do julgamento público e da falta de acompanhamento psicológico regular, especialmente entre celebridades que enfrentam cobranças e expectativas elevadas.
É essencial reforçar a necessidade de tratamento adequado, acesso à saúde mental e o suporte de familiares, amigos e profissionais. Situações como essa ressaltam a urgência de campanhas de conscientização sobre transtornos mentais e suicídio, além da importância de acolhimento sem julgamentos.
Buscar ajuda é um passo fundamental, e falar sobre o sofrimento pode ser o início de uma nova etapa na luta pela recuperação e bem-estar.