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Amiga revela detalhes sobre mulher que foi brutalmente morta por ex-vice-prefeito: ‘Coração enorme’

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Mulher morreu após ficar 20 dias internada em estado grave

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A violência que calou Delvânia Campelo da Silva não tirou apenas uma vida ela arrancou, de forma brutal, uma presença acolhedora, ativa e transformadora de sua comunidade. Ver uma amiga ser vítima de tamanha brutalidade é como carregar um luto que não encontra consolo.

Delvânia, de 50 anos, ficou mais de 20 dias internada após ter sido violentamente espancada em uma chácara na zona rural de Caseara (TO). Mesmo lutando com todas as forças pela vida, não resistiu aos ferimentos na cabeça e faleceu no Hospital Geral de Palmas.

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O principal suspeito do crime é o próprio namorado, Gilman Rodrigues da Silva, de 47 anos, que foi preso e indiciado por feminicídio. Ele alega ter agido em legítima defesa, versão que a família e amigos encaram com incredulidade e revolta.

Delvnia e Gilman namoravam desde o segundo semestre de 2024 Foto Reproduo Redes sociais

Descrita por Kelly Campelo, amiga próxima e ex-cunhada, como uma mulher extremamente meiga, apesar das dificuldades que enfrentou ao longo da vida, Delvânia era conhecida por sua generosidade.

Atuava ativamente em ações sociais no bairro Jardim Vitória, em Palmas, promovendo arrecadações de cestas básicas, roupas e apoio a crianças carentes. “Ela não tinha formação, mas agia como uma verdadeira assistente social”, relembra Kelly, emocionada.

Mesmo sem sinais visíveis de violência antes do crime, houve uma única ocasião em que Delvânia confidenciou a Kelly que havia sido agredida. Ainda assim, acreditava no amor que sentia por Gilman, sentimento que, tragicamente, a impediu de enxergar o perigo que corria. “Ela morreu apaixonada. Nunca imaginou que ele fosse capaz disso”, contou Kelly.

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Três dias antes de morrer, a família tomou uma das decisões mais difíceis: autorizou a doação de seus órgãos. Um gesto que resume a essência de quem foi Delvânia — alguém que ajudava até mesmo na hora de partir.

Agora, os familiares e amigos pedem justiça. Querem que a dor de sua perda não caia no esquecimento, e que o acusado seja julgado e punido sem regalias. Afinal, nenhuma mulher deveria perder a vida por amar.

Sobre o Autor

Paulo Machado

Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira