Quatorze anos após a trágica morte de Eliza Samudio, Bruno Fernandes, conhecido como Goleiro Bruno, está tentando se reconectar com seu filho, Bruninho Samudio.
Bruno, que atualmente cumpre liberdade condicional após ser condenado pelo assassinato de Eliza, mãe do garoto, demonstrou interesse em se aproximar do filho quando este assinou contrato para treinar nas categorias de base do Botafogo.
Esta seria a primeira vez que Bruno expressa o desejo de se aproximar e conhecer o filho, cuja paternidade ele nunca assumiu publicamente. Fontes revelaram ao EXTRA que Bruno já teria admitido para familiares e amigos próximos que é o pai biológico de Bruninho e que gostaria de “ajudá-lo no futebol”.
Vale ressalta que desde o nascimento de Bruninho, a avó materna, Sônia Moura, luta na Justiça para garantir que o neto receba todos os direitos e pensões atrasadas, que podem chegar a uma quantia superior a R$ 1 milhão.
Durante o período em que Bruno esteve preso, Bruninho não recebeu o auxílio-reclusão, benefício concedido às irmãs do garoto. Enquanto a carreira de Bruninho no futebol está apenas começando, a trajetória de Bruno está em evidente declínio.
Tentando manter-se ativo no futebol amador, Bruno reforça times de várzea, mas seu desempenho está longe de lembrar o jogador que estava prestes a ser convocado pela Seleção Brasileira, quando se envolveu no crime que se tornou um dos mais midiáticos do Brasil.
Recentemente, em um campeonato em Água Doce do Norte, no Espírito Santo, Bruno sofreu três gols e foi avaliado como “cansado e fora de forma” pelos comentaristas. Ele atribuiu o fraco desempenho às dez horas de viagem de carro que enfrentou antes de jogar.
Apesar dos esforços de Bruno, Bruninho não demonstra interesse em ter contato com o pai e não o seguiu de volta nas redes sociais. A relação entre pai e filho permanece tensa, com Bruninho focado em iniciar sua própria carreira no futebol, enquanto Bruno tenta reconstruir sua vida e lidar com as consequências de seu passado.