Uma funcionária de uma funerária em Houston, Texas, foi presa após um ato chocante contra o corpo de um falecido. A mulher, que trabalhava como embalsamadora, foi acusada de abuso de cadáver depois de mutilar o corpo de um homem que havia sido condenado por crimes de abuso.
O incidente ocorreu dentro das dependências do Memorial Mortuary & Crematory e foi descoberto após uma denúncia feita por uma testemunha.
A embalsamadora, identificada como uma mulher de 34 anos, teria tomado conhecimento do histórico criminal do falecido e, em um ato de revolta, utilizou um bisturi para remover o órgão genital do corpo.
Em seguida, colocou a parte arrancada na boca do morto. A cena foi flagrada por uma colega de trabalho, que ouviu a funcionária instruindo-a a não comentar nada sobre o ocorrido. Após a mutilação, a mulher cobriu a área com uma toalha e continuou o procedimento funerário normalmente.
O falecido, um homem de 58 anos, constava na lista de criminosos sexuais do estado do Texas e era classificado como um indivíduo de risco moderado. Ele havia sido condenado por abuso de uma mulher adulta e cumpriu pena antes de falecer.
A ação da embalsamadora não tinha qualquer ligação pessoal com a vítima do crime cometido por ele em vida, sendo motivada unicamente pela indignação da funcionária ao tomar conhecimento do histórico do falecido.
A gerência da funerária foi informada do ato e decidiu verificar pessoalmente a situação. Após a confirmação do ocorrido, as autoridades foram acionadas e a funcionária foi presa sob a acusação de profanação de cadáver, uma infração grave no estado do Texas.
Como consequência, a licença profissional da embalsamadora foi suspensa imediatamente. O caso, que ocorreu no mês de fevereiro, só foi divulgado recentemente pela polícia de Houston.
As investigações continuam para determinar se a acusada poderá enfrentar penalidades adicionais por sua conduta dentro da funerária.
O episódio gerou grande repercussão na comunidade local e entre profissionais do setor funerário, que condenaram o ato como uma grave violação dos protocolos éticos e legais da profissão.